questions (_?...)
segunda temporada
episódio 1
passion
Heyou.
estamos
de
volta!
Acredite: não-é-miragem! Também tô precisando até me beliscar pra processar que o momento do retorno finalmente chegou. Ainda não no dia e horário previsto, mas vamos voltando em etapas.
LA MUSIQUE DES SPHÈRES - Raymond Douillet
E como é bom retomar esse nosso excêntrico mundo particular. Escrevo isso com a sensação de que parece que foi ontem que estivemos juntos aqui, ao mesmo tempo que, com tudo o que aconteceu nesse período, parece fazer uma vida desde que vivemos juntos os 10 episódios da primeira temporada.
Por lo tanto, esse é, pra mim, um dos maiores sinais sobre as conexões mais genuínas: aquelas que, independente do tempo transcorrido, fazem simultaneamente sentir que "parece que foi ontem" e, também, que foi tempo demais - no nosso caso, foi mesmo, até porque essa pausa sequer havia sido premeditada /mais sobre isso em breve/.
Inclusive, fico lisonjeado com as várias pessoas que sentiram sua caixa de entrada muito monótona nas últimas quintas-feiras e vieram até a fonte conferir se havia sinal de vida. É especial perceber quando, no contraste, a falta de algo evidencia ainda mais sua importância.
Nossos 10 primeiros episódios proporcionaram as premissas a partir das quais olhamos o mundo, e foram uma experimentação do formato do projeto, que surgiu da ânsia de proporcionar um espaço de questionamento, de investigação e reflexão para quem acredita e busca por uma maior profundidade na vida. E esse período de experimentação validou o que seguirá sendo nossa essência.
Depois desse hiato organizativo (o dicionário precisa mesmo ser flexível para descrever meus últimos meses), o espaço inspiracional pra criação das nossas edições semanais voltou a aparecer. Pois, para alegria geral da nação qfl (em metamorfose), o episódio de hoje traz consigo, também, o anúncio da nossa segunda temporada - e, com ela, as mudanças que vieram sendo maturadas nesse período de silêncio (o silêncio traz mudanças).
Em primeiro lugar, esse espaço que compartilhamos não se chamará mais questions from the lab, mas, sim, provisoriamente apenas questions. Há uma lista de fatores pra essa mudança ter emergido, mas como temos muita saudade acumulada e teremos tempo pra entrar nesse mérito com calma ao longo das próximas edições, vou priorizar a nossa raison de vivre: questionar.
Sendo assim, você, que esteve presente (presença ≠ participação) desde o princípio, percebeu a aba que deixamos aberta ainda lá no primeiro episódio?
Pues, alguns membros atentos já haviam me reivindicado essa pendência. Começamos com tanta intensidade e riqueza de perspectivas que a pauta primordial, a que inclusive concebeu este espaço que nos acolhe, estava esperando o momento adequado para ser endereçada. E, com o nosso retorno, ele chegou:
O que você faria se tivesse 1 bilhão de dólares?
Nós costumamos encarar essa reflexão como um exercício de hedonismo: quais são todas as coisas que vou comprar e fazer quando finalmente tiver o dinheiro que os autorize - não é mesmo?
Mas foi quando eu inverti a perspectiva sobre essa reflexão que, através dela, pude encontrar um nível de clareza sobre minhas paixões que nunca antes havia desenvolvido:
Se você tivesse 1 bilhão de dólares para mudar algo no mundo, onde você colocaria esse dinheiro?
O que você faria?
Quem você ajudaria?
O que seria transformado?
O que importaria?
E, o mais importante: o que não importaria mais?
Aí está sua paixão.
Não para si. Passamos a vida batendo a cabeça (perdi as contas de quantas pessoas compartilharam esse dilema comigo somente desde que nosso projeto começou) sobre o que, afinal, seria a paixão delas.
Não pense sobre a sua paixão. A mente ficará presa às suas próprias, limitadas e mesquinhas necessidades.
Olhe para o mundo.
E sinta sua paixão.
O que está fora e faz parte de nós reverbera instantâneamente.
Minha paixão - o pronome, mesmo que possessivo, deveria, nesse caso, indicar exatamente o contrário: o que trago em mim que quero tanto levar para o mundo?
Eu me deparei com esse questionamento em fevereiro, antes mesmo de começar a estruturar o que depois viria a se tornar o qfl, e foi provavelmente um dos questionamentos mais poderosos que fiz esse ano.
Faça esse exercício e passe a observar a sua vida ao tomar suas decisões considerando que você tem esse dinheiro. Se você entender bem a mensagem, o dinheiro se tornará o menor dos fatores envolvidos.
Foi nesse contexto que transformei praticamente toda a minha vida ao longo desse último ano. E todo esse processo, que gerou também o qfl, culminará, na semana que vem, com o lançamento do meu mais novo negócio: o ph labs.
Eu, que sempre fui muito bom em dar estrutura aos sonhos e visões dos outros, há um tempo já vinha sentindo que havia chegado o momento de ter o meu próprio espaço de atuação e que proporcionasse a construção das minhas visões para o mundo.
(pausa especial pro divertimento de ver o mistério de “com o que o Pedro trabalha” entrar finalmente na pauta)
Assim, o ph labs surge para guiar organizações em sua evolução ao aumentar o seu impacto digital, nos seus diferentes níveis de evolução, para que estes encontrem a sua fórmula específica de escalar e impactar seu público. Unindo os conceitos de aceleração de negócios e venture builder, o ph labs constitui um ecossistema de transformação orientado a partir de objetivos compartilhados e visões arrojadas.
ph labs, no ar 8/12 (quem está sintonizado entendeu a moral da data).
E você, o que faria se tivesse 1 bilhão de dólares?
Na próxima semana, mergulharemos na autopoiesis e a arte de colocar la tuya paixão em prática.
finnas till,
PH
PS: estamos realmente de volta, po#$%@#@!!!
uou… alquimista!
Muy bien 👏🏼